Pedro Frazão, administrador do Grupo Sousa, garantiu ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS não terem “nenhuma informação oficial” sobre problemas do navio Raquel S em Bissau.
“O Raquel S está a operar normalmente em Bissau e prevemos que siga viagem amanhã [quinta-feira], afirmou o administrador do Grupo Sousa, que controla a GS Lines, que detém o Raquel S, o maior navio porta-contentores português.
Ontem, a “Lusa” noticiou que um juiz da Guiné-Bissau terá mandado “deter o ministro dos Transportes e Telecomunicações do país por suspeita de obstrução à aplicação da lei num caso relativo à apreensão de um navio”. Em causa estaria o navio AS Palmira, da Maersk Line. Mais à frente, a notícia acrescenta que o mesmo juiz terá também ordenado “a apreensão imediata de um outro navio da empresa, denominado Raquel-S, 1937”.
Acontece que o Raquel S não é da Maersk Line, antes integra a frota da GS Lines. Questionado sobre o teor da notícia, Pedro Frazão garantiu ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS “não ter nenhuma informação oficial sobre o assunto”, estando o navio a operar normalmente.
O administrador do Grupo Sousa acrescentou estarem em contacto com o capitão do navio e os seus agentes locais e nada de anormal ter sido reportado.
Curiosamente, nesta sua viagem até ao porto da capital da Guiné-Bissau, o navio da GS Lines transportou duas ambulâncias e uma viatura de comando doadas pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cascais à ONG Pró-Bolama, numa acção que envolveu ainda o Grupo Desportivo Estoril-Praia e, claro, a companhia do grupo madeirense.