O CoLAB LogIN – Laboratório Colaborativo em Logística, liderado pelo “Politécnico da Guarda”, vai desenvolver uma plataforma digital para monitorizar o corredor logístico Leixões, Aveiro, Guarda e Salamanca.
A iniciativa, um dos primeiros projectos do CoLAB LogIN, será apresentada esta sexta-feira no seminário “Ensino, Georreferenciação e Automação no Território”, a decorrer no Instituto Politécnico da Guarda (IPG),
Com a nova plataforma, as empresas logísticas internacionais que operam neste corredor passarão a dispôr de um novo instrumento para tornarem as suas operações mais eficientes, tornando a passagem das mercadorias pelo “hub” da Guarda mais competitiva
“Esta plataforma servirá de torre de controlo de toda a cadeia logística. Permitirá mapear, identificar e antecipar as necessidades do corredor logístico e implementar soluções que dinamizem e aumentem a competitividade das empresas”, afirma André Garcia Sá, professor no IPG e coordenador do CoLAB LogIN.
“Desenvolvida em ambiente de Sistemas de Informação Geográfica, a plataforma utilizará algoritmos para controlar os fluxos logísticos, optimizar rotas e fornecer dados que apoiarão os prestadores de serviços, importadores, exportadores e autoridades nas tomadas de decisão”.
“Com a notícia da instalação do porto seco na Guarda, a logística tornou-se uma área central para o Politécnico da Guarda: estamos a formar especialistas, a investigar e a criar projectos para tornar as empresas mais competitivas no mercado”, afirma, por seu turno, Joaquim Brigas, presidente do IPG.
“Neste projeto de digitalização da cadeia logística, desenvolvido no CoLAB LogIN, iremos também envolver estudantes das licenciaturas de Engenharia Topográfica e de Engenharia Informática”, acrescenta.
O CoLAB LogIN – Laboratório Colaborativo na área da Logística foi anunciado em Janeiro do ano passado e formalmente constituído em Dezembro.
Liderado pelo IPG, conta entre os seus fundadores com a APDL e a APA, a Câmara Municipal da Guarda, o Centre for Informatics and Systems da Universidade de Coimbra (CISUC), a Coficab, a Inova-Ria, o Instituto Politécnico de Tomar, a Olano Portugal, a Transportes Bernardo Marques, a Infraestruturas de Portugal, a Stratio Automotive e a Wavecom.
O projecto recebeu financiamento de 1,3 milhões de euros da Fundação para a Ciência e Tecnologia.