A Hapag-Lloyd foi excluída do processo de privatização da HMM. Passaram à segunda fase três concorrentes… sul-coreanos.
Sem surpresa, a germânica Hapag-Lloyd ficou pela fase inicial da privatização da HMM, afastada que foi pelos accionistas (e credores) públicos Korea Development Bank (KDB) e Korea Ocean Business Co (KOBC).
Os motivos para a eliminação da Hapag-Lloyd não foram tornados públicos, com as fontes próximas do processo a adiantarem apenas que a proposta não terá cumprido com os critérios de avaliação.
Facto é que a possibilidade de a Hapag-Lloyd comprar a HMM não era bem vista por vários sectores sul-coreanos, receosos de verem passar para controlo estrangeiro activos considerados estratégicos e de perderem um poderoso instrumento de alavancagem das exportações e da economia do país.
A short list de candidatos à HMM ficou, assim, reduzida aos locais Grupo Harim (que controla a Pan Ocean), LX Holdings e Grupo Dongwon.
Se tudo correr como previsto, o candidato escolhido deverá ser anunciado no início de Novembro e o processo ficar concluído até ao final do ano.
O processo de privatização da HMM compreende uma participação de 40,65% do capital da companhia, que deverá render cerca de 3,8 mil milhões de dólares. Mas a venda poderá chegar aos 58%, caso as duas entidades decidam converter em capital e alienar alguns dos seus empréstimos obrigacionistas.