Em 2023, a Hapag-Lloyd teve o terceiro maior lucro de sempre, mas 2024 será, muito provavelmente, pior, avisa.
No ano passado, a Hapag-Lloyd alcançou um resultado líquido de 3,2 mil milhões de dólares, muito longe dos 17,96 mil milhões de 2022, mas ainda assim o terceiro melhor lucro da história da empresa.
Como previsto, as receitas caíram para os 19,4 mil milhões de dólares (36,4 mil milhões no exercício anterior), o EBITDA ficou nos 4,8 mil milhões (20,5 mil milhões) e o EBIT nos 2,7 mil milhões (18,5 mil milhões).
Os volumes transportados mantiveram-se em linha com o ano anterior (11,9 vs. 11,8 milhões de TEU), mas a taxa média dos fretes caiu de 2 863 dólares/TEU para 1 500 dólares/TEU.
No negócio dos terminais e infra-estrutura, onda a Hapag-Lloyd está apostada em crescer (são já 20 terminais, na Europa, América Latina, EUA, Índia e Norte de África), as receitas multiplicaram-se por dez, para os 202 milhões de dólares.
Para o ano corrente – que até começou bem, mas permanece muito incerto, nas palavras do CEO, Rolf Habben Jansen -, a Hapag Lloyd prevê um EBITDA entre 1,1 e 3,3 mil milhões de dólares e um EBIT entre -1,1 e +1,1 mil milhões de dólares.
“Como parte da nossa Estratégia 2030, iremos concentrar-nos ainda mais intensamente na qualidade e na sustentabilidade. Continuaremos a crescer no nosso novo negócio de Terminais e Infraestrutura, bem como no nosso portfólio de transportes no interior. Ao mesmo tempo, precisaremos também de reforçar a nossa posição entre os cinco primeiros no mercado global e obter melhorias em termos de eficiência de custos e produtividade”, resumiu Rolf Habben Jansen.