A Hapag-Lloyd registou uma queda de 50% nas emissões de CO2 por TEU/km em 2019, face a 2018. Para 2020, o objectivo é reduzir mais 20%.
“Sustentabilidade é mais do que apenas protecção climática, pois também inclui preocupações ecológicas, económicas, sociais e qualitativas em igual medida. Em 2019, conseguimos fazer muito progresso em todas as quatro dimensões. Por exemplo, reduzimos ainda mais as nossas emissões específicas de CO2, reforçámos o nosso compromisso social e fizemos grandes investimentos na qualidade do nosso serviço”, indica, citado pela assessoria de imprensa, o CEO da Hapag-Lloyd, Rolf Habben Jansen.
“Também este ano – apesar dos efeitos adversos da crise da Covid-19 – continuaremos a focar-nos em melhorias adicionais, incluindo inovações tecnológicas e digitais, bem como em reduções adicionais nas emissões da nossa frota”, acrescenta o executivo.
Desde o início de 2020, cerca de 95% dos navios da Hapag-Lloyd operam com óleos combustíveis com baixo teor de enxofre, que reduzem as emissões de óxidos de enxofre em mais de 70% face ao óleo combustível pesado que era usado antes. Ao longo do ano em curso, a companhia alemã prevê dar mais passos para a descarbonização do transporte marítimo, com o objectivo de preparar-se para as metas da IMO para 2030 e 2050.
Assim, a Hapag-Lloyd será a primeira companhia de navegação do mundo a converter um grande navio de contentores para a propulsão a GNL. Os trabalhos de conversão do Sajir, de 15 mil TEU, para GNL têm arranque previsto para o quarto trimestre de 2020.
A Hapag-Lloyd indica que, além disso, continuará à procura de outras soluções de combustíveis alternativos. Exemplo disso é o teste, lançado no início do ano, a um biocombustível à base de óleo alimentar. A companhia tem, além disso, vários trabalhos de pesquisa científica em curso.
“A sustentabilidade é uma maratona e não uma corrida de 100 metros. Perante isso, o tema vai manter-se na nossa agenda estratégica no longo prazo e terá prioridade elevada – também e especialmente em 2020, que tem sido um ano incomum para todos nós”, garante Habben Jansen.