A Hapag-Lloyd confirmou hoje os resultados excepcionais do primeiro semestre. Fretes médios subiram 46%.
Tal como avançou no final de Julho passado, a Hapag-Lloyd alcançou no primeiro semestre um EBITDA de 4,2 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões no período homólogo de 2020) e um EBIT de 3,5 mil milhões (600 milhões há um ano).
Para o final do exercício, a companhia germânica estima um EBITDA de 9,2 a 11,2 mil milhões de dólares (3,1 mil milhões há um ano) e um EBIT de 7.5 a 9,5 mil milhões de dólares (1,5 mil milhões em 2020).
Os números excepcionais do primeiro semestre resultaram da conjugação do aumento da procura (os volumes transportados cresceram 4,3% e atingiram os 6 milhões de TEU), do aumento do preço medio dos fretes (+46% para 1 612 dólares/TEU) e, ainda, como se já não bastasse, da baixa do preço do bunker (-6%).
Entre Janeiro e Junho, a Hapag-Lloyd aumentou as receitas em 51% para os 10,6 mil milhões de dólares.
A companhia aproveitou o bom momento para reduzir a dívida líquida em 1,5 mil milhões de dólares e prosseguiu o plano de renovação /ampliação da frota com a encomenda de mais seis porta-contentores de +23 500 TEU.