A Hapag-Lloyd lucrou 3,1 mil milhões de dólares no primeiro semestre, menos 6,3 mil milhões, ou menos de um terço do conseguido na primeira metade de 2022.
As receitas ficaram-se pelos 10,8 mil milhões de dólares, longe dos 18,6 mil milhões de há um ano. Essencialmente, por causa das quebras na procura e nas tarifas praticadas, justificou a Hapag-Lloyd.
Na verdade, os volumes transportados só cederam 205 mil TEU, para 5,8 milhões. Pior foi o recuo da tarifa média, de 2 855 dólares, há um ano, para 1 761 dólares agora.
Com isso, o EBITDA ficou-se pelos 3,8 mil milhões de dólares (10,9 mil milhões no período homólogo) com uma margem de 35% (59%, idem) e o EBIT foi de 2,8 mil milhões (9,9 mil milhões), com uma margem de 25% (53%).
O CEO da Hapag-Lloyd alertou a propósito que os actuais níveis das tarifas são insustentáveis, em resultado do aumento dos custos operacionais, particularmente em algumas rotas.
Ainda assim, a companhia germânica manteve as previsões para o final do exercício avançadas já em Março, de um EBITDA de 4,3-6,5 mil milhões de dólares e um EBIT de 2,1-4,3 mil milhões de dólares.
O primeiro semestre da Hapag-Lloyd ficou ainda marcado pelos investimentos em terminais de contentores, com destaque para a compra da chilena SAAM Ports & Logistics, que detém dez terminais na EUA e América Latina.
A propósito, Habben Jansen disse que a ideia é continuar a investir no sector dos terminais.