Pela terceira vez este ano, a Hapag-Lloyd melhorou a estimativa de lucros para o exercício, animada com os resultados do terceiro trimestre.
Agora, a Hapag-Lloyd aponta para um EBITDA entre 4,6 mil milhões de dólares e um EBIT entre os 2,4 e os 2,8 mil milhões. Na prática, os limites superiores da anterior previsão (de Julho) passam a ser agora os limites inferiores.
Depois de um primeiro semestre “morno”, a Hapag-Lloyd beneficiou – como os demais players principais – de um terceiro trimestre em cheio. Com a procura em alta, os volumes transportados subiram de 3,1 para 3,2 milhões de TEU e, o que é mais importante, a tarifa média passou de 1 312 para 1 612 dólares/TEU.
As receitas no shipping de contentores cresceram de 4 para 5,2 mil milhões de dólares, o EBITDA mais do que duplicou para 1 444 milhões de dólares e o EBIT cresceu mais de quatro vezes para 951 milhões de dólares.
Em termos consolidados, o resultado líquido passou de 263 para 955 milhões de dólares, com uma margem operacional de 28,2% (16,6% no período hom´pologo).
Nos primeiros nove meses do ano, a Hapag-Lloyd atingiu um volume de receitas consolidado de15,3 mil milhões de dólares (em linha com o período homólogo de 2023), os lucros caíram de 3,4 para mil milhões de dólares, o EBITDA passou de 4,5 para 3,6 mil milhões de dólares (com a margem a descer de 30% para 24%) e o EBIT recuou de 3 para 1,9 mil milhões de dólares (a margem caiu 7 pp para 13%).
No negócio do shipping, os volumes transportados até cresceram 5%, para 9,3 milhões de TEU, mas as tarifas médias cederam 137 dólares para 1 467 dólares/TEU. As receitas recuaram 2% e o EBITDA e o EBIT caíram mil milhões.
Ao invés, na área dos terminais, as receitas triplicaram para 327 milhões de dólares e o EBITDA e o EBIT duplicaram (ou mais) para 114 e 56 milhões de dólares.