O aumento dos volumes transportados e do preço médio da tarifa não evitaram que a Hapag-Lloyd permanecesse no vermelho no final do primeiro trimestre, tradicionalmente o mais fraco.
Entre Janeiro e Março, a companhia germânica transportou 1,2 milhões de TEU, mais 2% que no período homólogo de 2010. Mas sobretudo logrou aumentar em 9,9% a receita média por TEU, para 1 563 dólares. Do efeito combinado resultou um aumento de 16,5% no volume de negócios para a casa dos 1,48 mil milhões de dólares.
O aumento conseguido nas tarifas médias praticadas foi justificado com a aposta em tráfegos de maior valor. Uma opção que terá determinado a perda de 24 mil TEU (284 mil para 260 mil) no Ásia-Europa, onde se nota mais a erosão dos preços. Ao invés, a Hapag-Lloyd cresceu, em volume, 6,5% na América Latina, 6,1% na Australásia e 11,8% no Transpacfífico. No Transatlântico registaram-se perdas marginais.
No primeiro trimestre o cash-flow subiu 16,1 milhões para os 34,5 milhões de euros mas o EBIT caiu de 18,4 milhões para 12,3 milhões de euros. Depois dos juros e dos impostos, o resultado foi negativo em 22,1 milhões de euros. A companhia não divulgou o resultado homólogo.
Entretanto já em Abril a Hapag-Lloyd pagou um empréstimo de 161,7 milhões de euros à TUI, que a partir do próximo dia 31 do corrente reduzirá a sua participação no capital, de 50,2% para 38,4%, enquanto o consórcio “Albert Ballin” aumentará a sua posição na mesma proporção, de 50,2% para 61,6%.