Depois da ligeira melhoria em 2024, a Hapag-Lloyd prevê ganhar menos no ano em curso, apesar do bom arranque da Gemini Cooperation (com a Maersk).
Em 2025, a Hapag-Lloyd aponta para um EBITDA consolidado entre os 2,4 e 4 mil milhões de dólares, e um EBIT consolidado entre zero e 1,5 mil milhões de dólares. Abaixo do realizado em 2024. Previsões sujeitas “a considerável incerteza devido ao desenvolvimento altamente volátil das taxas de frete e aos principais desafios geopolíticos”, avança o comunicado divulgado sobre os resultados anuais de 2014..
Rolf Habben Jansen, CEO da companhia germânica, reforçou a ideia de cautela dizendo que “estamos a ter um começo muito bom com a Gemini, mas o ambiente económico e geopolítico continua frágil.”.
E como correu 2024?
No ano passado, a Hapag-Lloyd atingiu um EBITDA consolidado de 5 milhões de dólares e um EBIT de 2,8 mil milhões. O resultado líquido baixou ligeiramente para 2,6 mil milhões de dólares.
No negócio do transporte marítimo de contentores, a companhia aumentou em 4,7% os volumes transportados, para 12,5 milhões de TEU, mas não beneficiou (ao contrário da maioria dos demais players) de um aumento do valor médio do frete: pelo contrário, baixou de 1 500 para 1 492 dólares/TEU.
Para além do anúncio da parceria com a Maersk, o ano findo da Hapag-Lloyd ficou marcado pelo consolidação e expansão do negócio de terminais, sob a marca Hanseatic Global Terminals, e pelo lançamento do “maior programa de novas construções da história da nossa empresa, o que nos permitirá modernizar e descarbonizar ainda mais a nossa frota”, sublinhou Rolf Habben Jansen.