A Hapag-Lloyd terá atingido em 2021 um EBITDA de 12,8 mil milhões de dólares. Melhor do que as melhoradas previsões anunciadas ainda em Setembro e longe dos 3,1 mil milhões registados há um ano.
No ano passado, a Hapag-Lloyd transportou praticamente os mesmos 11,9 milhões de TEU de 2020, mas o frete médio, esse quase duplicou, de 1 115 dólares/TEU para 2 003 dólares/TEU. Resultado, o volume de receitas disparou, de 14,6 mil milhões de dólares para 26,4 mil milhões.
Melhor ainda foi o salto no EBITDA, de 3,1 mil milhões para 12,8 mil milhões de dólares (uma margem operacional de cerca de 50%) e o disparo do EBIT, de 1,5 mil milhões para 11,1 mil milhões de dólares.
Em Setembro, a companhia germânica já tinha revisto em alta as estimativas do EBITDA, para a casa dos 9,2-11,2 mil milhões de dólares, e do EBIT, para 7,5-9,5 mil milhões de dólares. Mas depois aconteceu o quarto trimestre…
Entre Outubro e Dezembro, os volumes transportados até caíram cerca de 200 mil TEU, mas o frete médio atingiu os 2 577 dólares (1 161 dólares no período homólogo de 2020), e foi ver o volume de receitas a duplicar, o EBITDA a quadruplicar e o EBIT a multiplicar-se por oito.
A justificar esta performance estão os argumentos já aduzidos por outros players: o excesso da procura, os constrangimentos na oferta, o aumento dos fretes. Como os demais, também a Hapag-lloyd fala nos aumentos dos custos suportados pela disrupção das cadeias logísticas globais.
Os resultados anuais da companhia alemã serão apresentados a 10 de Março.