Hinterland penaliza tráfego de contentores

O movimento de contentores nos portos nacionais recuou 7,8% nos primeiros quatro meses do ano, com Sines a liderar as perdas.

Até ao final de Abril, os portos nacionais movimentaram 909 mil TEU, menos 77 mil que em igual período de 2022.

Sines concentrou 492,6 mil TEU, numa quebra homóloga de 10,8%. Leixões somou 227,1 mil TEU (-4,7%), Lisboa 125,8 mil (-5,6%) e Setúbal 55,2 mil TEU (-2,1%).

Noutro “campeonato”, a Figueira da Foz cresceu 15,8%, com cerca de 6 300 TEU e Aveiro contou cerca de 2 200.

Curiosamente, foi a quebra no tráfego do hinterland (-13,9%; 497 mil TEU) a ditar o resultado global negativo na movimentação de contentores. E curiosamente também, a perda foi particularmente sentida em Sines, com um recuo homólogo de 33,9% para 121 mil TEU. Leixões perdeu 5,1% para 210 mil TEU e Lisboa 5,6% para 124 mil.

Já o tráfego de transhipment (413 mil TEU) cresceu 1%, com Sines a concentrar 372 mil (+0,6%). Mais uma curiosidade: Setúbal foi o segundo porto de transhipment, com 22 mil TEU.