A HMM chegou a acordo com os sindicatos sobre os aumentos e bónus, evitando assim uma greve generalizada e, pior, a saída da maioria dos seus tripulantes.
Quando se começava a temer o pior, com os tripulantes, pessoal de terra e administrativos a votarem a greve, e centenas de embarcados a ameaçaram rescindir os contratos e mudar-se para a MSC, representantes da HMM e dos trabalhadores chegaram a acordo.
Os salários, congelados entre 2011 e 2019, serão aumentados 7,9% e serão pagos bónus de até 650% do salário base. Os trabalhadores reclamavam uma actualização salarial de 25% e bónus equivalentes a 12 meses de salários.
A HMM esteve em risco de falência e foi resgatada pelo Estado, que se tornou o seu maior accionista, Ao cabo de anos de perdas, registou em 2020 os seus maiores lucros de sempre e no primeiro semestre de 2021 fez ainda melhor.
A companhia assegura o transporte de cerca de 20% das exportações sul-coreanas.