Humberto Pedrosa considera que a não nacionalização da TAP “é bom para a empresa e para o país” e garante que sempre fará parte da solução.
Humberto Pedrosa, presidente do grupo Barraqueiro e, para já, dono de 50% da Atlantic Gateway (em parceria com David Neeleman), que detém 45% da TAP, reagiu, em declarações a “O Jornal Económico” ao anúncio do acordo entre o Governo e os accionistas privados, que vai traduzir-se na saída de David Neeleman e no reforço da posição accionista do Estado de 50% para 72,5%.
Sobre a futura configuração accionista, Humberto Pedrosa disse que “ainda é cedo, não está definida”. Com o acordo, a Atlantic Gateway vê a sua posição reduzida para metade, ou seja, 22,5%. Os restantes 5% da companhia permanecem nas mãos dos trabalhadores.
O empresário sublinhou que a TAP tem agora de preparar o plano de reestruturação, para ser aprovado por Bruxelas. “Espero que saia um bom plano e que seja aprovado pela Comissão Europeia”, disse Humberto Pedrosa, assegurando que os accionistas vão “lutar para que a TAP seja a maior possível e que os cortes sejam o mais reduzidos que se consiga, pois, caso contrário, a TAP pode não ser viável”.