A perda de clientes e a concorrência de Roterdão revelaram-se fatais para o ACT – Terminal de Contentores de Amesterdão: fecha as portas a 31 de Dezembro.
A decisão da Hutchison Ports, proprietária do terminal desde 2008, já era esperada desde que, no início do ano, procedeu à venda de quatro dos nove pórticos do terminal a um grupo espanhol.
Na verdade, a agonia do terminal começou logo em 2009, quando a Grande Alliance transferiu para Roterdão dois dos seus três serviços. O terceiro mudou-se em 2010. E assim o ACT nunca chegou sequer perto de atingir metade da sua capacidade de 1,2 milhões de TEU/ano.
A proximidade de Roterdão, para mais com a expansão entretanto empreendida, e a opção dos operadores por porta-contentores de cada vez maiores dimensões, ditou o destino do ACT, conhecido já como um “elefante branco” em Amesterdão.
A perda para Amesterdão não o será tanto para a Hutchison Ports, uma vez que controla o ECT, o maior terminal de contentores de Roterdão.
A cidade de Amesterdão terá suportado 160 milhões dos 215 milhões de dólares que custou o terminal de contentores.