A IATA reviu em ligeira baixa as previsões para a carga aérea para o ano corrente avançadas em Dezembro passado.
De acordo com as novas estimativas da associação, no ano corrente as receitas da carga aérea deverão ficar-se pelos 142,3 mil milhões de dólares. Abaixo dos dos 149,9 mil milhões de dólares antecipados ainda em Dezembro do ano passado, e longe dos 207 mil milhões registados em 2022.
A previsão dos volumes a movimentar mantém-se na casa dos 57,8 milhões de toneladas.
Já os yields deverão sofrer uma quebra de 28,6%, antecipa agora a IATA, agravando o recuo de 22,6% antecipado em Dezembro.
Apesar dos desafios que se colocam à indústria, a IATA trata de colocar os números em perspectiva para mostrar que o cenário não será, afinal, tão mau como poderia parecer à primeira vista.
O volume de negócios esperado para 2023 ficará, é verdade, longe dos 207 mil milhões de dólares de 2022 e dos 210 mil milhões de 2021, mas ainda assim superará largamente o realizado em 2019, antes da pandemia.
O mesmo se poderá dizer dos yields, sustenta a associação. Porque a quebra de 2023 sucederá a aumentos de 54,7% em 2020, 25,9% em 2021 e ainda 7,4% em 2022.
Os principais riscos para a actividade, esses mantêm-se: o aumento da capacidade por força de do maior número de voos de passageiros e as incertezas decorrentes da economia e da geopolítica globais.