O mercado mundial de carga aérea continuou a crescer em Outubro, ainda que a um ritmo mais lento e com menos problemas de falta de capacidade, divulgou a IATA.
Em Outubro, a carga aérea, medida em toneladas-km voadas, cresceu 9,4% face ao mesmo mês de 2019 (a IATA não compara com 2020, por ter sido um ano atípico). A América do Norte continuou a liderar, com uma subida homóloga de 18,6%. A Europa avançou 9%.
Na Ásia-Pacífico, região que vale praticamente um terço do mercado mundial, o negócio cresceu 3,6%, enquanto no Médio Oriente subiu 9,4% e em África 25,9%. A América Latina manteve a tendência de queda, tendo recuado 5,8% em Outubro.
A oferta de capacidade, mercê do aliviar de algumas restrições às viagens de passageiros, recuperou ligeiramente, tendo caído apenas 7,2% em termos homólogos. E até cresceu (3,1%) na América do Norte.
Em termos globais, o load factor cresceu 8,5% em termos homólogos e atingiu os 56,1%.
No acumulado dos dez meses do ano, o mercado da carga aérea cresceu 8,3% (face a 2019), com a América do Norte a disparar 20,4%, a Europa a crescer 6% e a Ásia-Pacífico a avançar 0,7%. Positivo é também o resultado no Médio Oriente (+12,7%) e mais ainda em África (+31%).
Nos antípodas, a América Latina acumula perdas de 16,5%.
Com a oferta de capacidade global em queda de 10,3% (mas a crescer 2,6% na América do Norte), a taxa de ocupação atingiu os 56,7% (66,7% na Ásia-Pacífico, 63% na Europa, 46,2% na América do Norte).