O mercado mundial de carga aérea recuou 6,6% em Novembro, em termos homólogos, mas continuou a crescer face ao mês anterior, divulgou a IATA.
A quebra nos volumes transportados é em parte explicada pelo facto de Novembro de 2019 ter sido excepcional para a carga aérea, à conta da guerra comercial entre os EUA e a China.
Por outro lado, sublinha a associação das companhias aéreas, a capacidade de transporte de carga aérea continuou seriamente limitada pela escassez de aviões, com a maioria a permanecerem imobilizados por cauda da pandemia. Em Novembro, a oferta de capacidade caiu 20% em termos homólogos.
O mercado norte-americano continuou a destacar-se pela positiva, com um crescimento de 5% nos volumes transportados, enquanto as demais regiões permaneceram no vermelho.
Europa com perdas de 17,2%
No acumulado dos 11 meses de 2019, o mercado de carga aérea recua 11,6%, em termos homólogos. Na Europa, as perdas chegam aos 17,2%.
Na Ásia-Pacífico, o maior mercado regional, a quebra atinge os 16,1% e no Médio Oriente, que antes da pandemia estava a crescer rapidamente, toca os 10,7%.
Em alta – muito ligeira – estão a América do Norte (+0,1%) e África (+0,3%), sendo o que peso destes mercados é muito díspar.
A liderar as quedas continua a América Latina, com um recuo homólogo de 21,8%.
Na soma dos 11 meses, a oferta de capacidade caiu 23,9% (28,1% na Europa), o que elevou o load factor para os 54,3% (69,3% no Velho Continente).