O mercado mundial de carga aérea continuou a crescer em Julho, e assim deverá manter-se, mas persistem os riscos da variante Delta da Covid-19, refere a IATA.
Em Julho, o mercado de carga aérea, medido em toneladas-km voadas, cresceu 8,6% face ao mesmo mês de 2019. Cresceu menos do que em Junho (9.2% em termos homólogos), mas ainda assim muito acima da tendência dos últimos anos.
A oferta de capacidade também continuou a recuperar, mas ainda assim ficou 10,3% abaixo do verificado há dois anos, elevando a taxa de ocupação para os 54,4%.
Willie Walsh, CEO da IATA, comentando os resultados, destacou o forte crescimento da actividade, que deverá prolongar-se até à época alta típica do final do ano, mas alertou para os riscos que persistem, associados agora à variante Delta da Covid-19.
A performance global do mercado de carga aérea é francamente positiva, mas nem todos os mercados regionais seguem ao mesmo ritmo. Em Julho, de novo a América do Norte garantiu o grosso do crescimento ao avançar 21,2%. O segundo melhor resultado homólogo registou-se no Médio Oriente e ficou-se pelos 11,3%.
A Europa cresceu 6,1% e a Ásia-Pacífico, ainda o maior mercado mundial, avançou aoenas 1,2%. A América Latina regrediu 9,8%. Os resultados de África ainda não estavam disponíveis.
No acumulado dos primeiros sete meses de 2021, o mercado mundial cresceu 7,9% e a oferta de capacidade regrediu 12,4%, atirando a taxa de ocupação para os 57,4%.
A América do Norte lidera com ganhos acumulados de 19,8% face a 2019, seguida do Médio Oriente (+12,2%), Europa (+5,6%), Ásia-Pacífico (+0,3%) e América Latina (-18,7%).