A carga aérea mundial deverá crescer 5,8% em 2025 face a 2024 e atingir 72,5 milhões de toneladas, prevê a IATA.
Traduzidos em receitas, tais volumes de carga aérea deverão representar 157 mil milhões de dólares (15,6% do total da indústria), com as tarifas médias a deslizarem 0,7% para a casa dos 1,34 dólares/kg (menos 6 cêntimos de dólar que em 2024), 24,4% abaixo do registado em 2014, assinala a IATA.
O continuado crescimento do e-commerce com origem na Ásia e as dificuldades de capacidade do transporte marítimo serão os drivers do crescimento da actividade.
2024, nota a IATA, deverá terminar com um recorde de toneladas-km e um crescimento da procura de 11,8% (depois de dois anos de ajustamento em baixa após o pico da pandemia).
Em termos globais, a indústria de transporte aéreo deverá superar pela primeira vez a fasquia do trilião de dólares de receitas (mais 4,4% face a 2024). Mas as despesas deverão acompanhar (mais 4% em termos homólogos) para a casa dos 940 mil milhões de dólares.
Resultado: o lucro líquido atingirá 36,6 mil milhões de dólares (melhor que os 31,5 mil milhões esperados para o exercício em curso), mas a margem será de apenas 3,6% (3,3% este ano).
Para a Europa, a IATA projecta, em termos globais, um lucro operacional de 18,8 mil milhões de dólares (contra 15,3 mil milhões estimado para 2024), com uma margem de 7% (6%) e um lucro líquido de 11,9 mil milhões de dólares (10%) e uma margem de 4,4% (3,9%). Melhor só a América do Norte conseguirá, a confirmarem-se as previsões.
O retorno sobre o capital investido (ROIC) deverá situar-se nos 6,8% (acima dos 6,6% previstos para 2024), “abaixo do custo médio ponderado de capital”, alerta a IATA.