O mercado mundial de carga aérea retomou, em Janeiro, os níveis pré-Covid, tendo superado em 1,1% a procura de Janeiro de 2019, anunciou a IATA.
Em Janeiro, manteve-se a tendência de crescimento do mercado de carga aérea já registada nos últimos meses de 2020. Face a Dezembro, a procura aumentou 3%.
Nas contas do primeiro mês de 2021 a IATA optou por tomar por referência o mês homólogo de 2019. E foi nessa comparação que se verificou um crescimento de 1,1% na procura (face a Janeiro de 2020, o aumento foi de 6,1%).
Do lado da oferta, a capacidade disponível recuou, em Janeiro passado, 19,5% face a Janeiro de 2019 (-5% face a Dezembro e -19,3% relativamente a Janeiro de 2020). E com isso o load factor avançou 12 pontos percentuais para 58,9%.
A falta de capacidade, com um novo retrocesso na realização das viagens de passageiros por causa do recrudescimento da Covid-19 no arranque do ano, é, de resto, um dos problemas para que a IATA alerta, pedindo aos governos que sinalizem como, e quando, permitirão a retoma das operações.
Em termos regionais, e entre os principais mercados, a América do Norte teve o melhor comportamento, com um aumento de procura de11,7% face a Janeiro de 2019. O mercado do Médio Oriente cresceu 6%. A Europa ainda cedeu 0,4% e a Ásia-Pacífico 6,8%.
Em termos de oferta, e de novo entre as principais regiões, a Ásia-Pacífico teve o maior recuo (-29,4%), seguida da Europa (-19,9%), do Médio Oriente (-17,3%) e da América do Norte (-6,8%).
O mercado mundial de carga aérea retomou aos valores de pré- Pandemia mas António Costa e Pedro Santos ainda não deram à DHL a licença de construção do HUB no aeroporto de Lisboa que aguara há quase 10 anos. No mesmo espaço de tempo Madrid autorizou 3 HUB em Barajas : 2 para a DHL + 1 para a Amazon, “Ó Costa que vergonha” !!!