A procura da carga aérea cresceu 5,1% em Fevereiro, em termos homólogos, mas a IATA diz que os dados não são directamente comparáveis.
De facto, lembra a associação das companhias aéreas, há um ano a actividade do transporte aéreo foi afectada pela instabilidade da Primavera Árabe no Norte de África. E agora, acrescenta, os números de Fevereiro foram beneficiados pela ocorrência do Ano Novo chinês em Janeiro.
Assim, a IATA “prefere” comparar o resultado de Fevereiro com o de Janeiro, e assim o saldo é negativo em 1,2%.
Aliás, no acumulado dos dois primeiros meses do ano, verifica-se uma quebra homóloga de 1,6% na indústria da carga aérea. Mas a IATA sublinha antes a estabilização (em baixa) da actividade, desde Setembro do ano passado.
Em Fevereiro, as companhias do Médio Oriente foram as que registaram a melhor performance, com um crescimento de 18,6%, seguidas pelas da região Ásia-Pacífico, que ganharam 8,9%. A América do Norte ficou sobre a linha de água (mais 0,1%), ao passo que as companhias europeias perderam 1,8% e as da América Latina recuaram 4,8%.
Desde o início do ano, apenas as companhias do Médio Oriente estão a crescer, e logo 13,7%. A América do Norte recua 1,3%, o mesmo que a América Latina, a Ásia-Pacífico cede 3,3% e a Europa cai 5,7%.