A Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla inglesa) aprovou o embarque de agentes privados armados nos navios que cruzem as águas ao largo da Somália, “infestadas” de piratas.
A decisão foi tomada no final de uma reunião, na sede daquela organização das Nações Unidas, em Londres, em que também terão participado representantes da SAMI (Associação para a Segurança da Indústria Marítima).
Em comunicado, a IMO sublinha, no entanto, que a colocação de guardas armados a bordo dos navios “só deverá ser considerada depois de se ter realizado uma avaliação do risco” e que “também é importante envolver o comandante do navio no processo de decisão”.
De acordo com a SAMI, recentemente formada, cerca de 10-12% dos navios que cruzam as águas ao largo da Somália já hoje transportam a bordo guardas armados. O objectivo da associação é definir regras para a utilização desses meios de protecção.
A força naval internacional EU-NAVFOR que está ao largo da Somália contabiliza 23 navios e 518 tripulantes ainda sob o controlo dos piratas.