A brasileira Marcopolo, um dos maiores construtores mundiais de autocarros, produziu 7 589 unidades no primeiro trimestre, um aumento homólogo de 10,3%.
No Brasil, o grupo produziu 4 642 autocarros, mais 1,8% do que há um ano. No resto do mundo construiu 2947, um incremento de 26,9%, suportado exclusivamente pela Índia. Ali, a parceria local onde a Marcopolo detém 49% atingiu com uma produção de 2 095 pesados de passageiros (mais 66%).
Nos outros mercados onde a Marcopolo tem capacidade instalada – México, África do Sul, Colômbia, Egipto e Argentina – a produção caiu entre 13% e 43%. A Austrália só foi contabilizada este ano.
Entre Janeiro e Março, a Marcopolo realizou uma receita operacional líquida de 880,7 milhões de reais (mais 15,7%), com o Brasil a garantir 637,9 milhões (mais 17,9%) e os mercados externos a representarem 242,8 milhões (mais 10,3%).
O EBITDA cresceu 12,6%, de 98,5 milhões para 110,9 milhões de reais. Mas o resultado líquido apenas avançou 3,4%, de 75,8 milhões para 78,4 milhões de reais.
A margem líquida caiu de 10% para 8,9%, o que é explicado pelo aumento dos custos administrativos e pela incorporação da Volgren, que apresentava margens mais baixas.
Sobre o futuro, a empresa e os analistas coincidam em estimar um aumento da procura de autocarros, quer no Brasil, quer no exterior, o que são boas notícias para a Marcopolo.