O movimento de carga aérea e correio nos aeroportos nacionais regrediu 31,8%, em termos homólogos, nos primeiros nove meses do ano, segundo o INE.
Entre Janeiro e Setembro, passaram pelos aeroportos nacionais 103 496 toneladas de carga aérea e correio, um valor que contrasta com as 151 782 toneladas registadas no mesmo período de 2019.
A quebra de actividade foi mais sentida no aeroporto de Lisboa, que perdeu 39,4% dos volumes movimentados no ano passado, com 67 234 toneladas.
Nos demais portos da rede foram processadas 36 262 toneladas, 11,1% menos do que nos primeiros nove meses de 2019.
A quebra na carga aérea é devida à pandemia de Covid-19, desde logo pelo arrefecimento da actividade económica, mas também por causa da travagem a fundo do transporte aéreo de passageiros, que reduziu drasticamente a capacidade disponível para a carga.
Nos passageiros, e sempre de acordo com o INE, a quebra de movimentos nos primeiros nove meses atingiu os 67,3%, com 15,26 milhões, contra 46,68 milhões há um ano. Faro foi o aeroporto mais castigado (-75,4%), seguido de Lisboa (-63,7%) e do Porto (-63,4%).