No final de 2021, a execução financeira do Ferrovia 2020 atingiu os 600 milhões de euros, em termos acumulados, anuncia a Infraestruturas de Portugal (IP) no seu Relatório e Contas.
No ano passado, a execução financeira do plano de investimentos Ferrovia 2020 atingiu os 195,8 milhões de euros, o que representou um crescimento de 43% face ao exercício anterior, refere a gestora da infra-estrutura.
Detalhando, no Corredor Internacional Sul foram executados 96,3 milhões de euros, no Corredor Norte – Sul foram 47,1 milhões, no Corredor Internacional Norte 35,7 milhões e nos corredores complementares 16 milhões.
No balanço que faz da realização do Ferrovia 2020 (um investimento global superior a dois mil milhões de euros), a IP fala em “franco desenvolvimento real, com cerca de 84% do esforço (alocação da totalidade do investimento de cada empreendimento à sua fase e valores atuais) em fase de obra (em contratação ou em curso) ou mesmo já concluído”.
“Em termos de empreitadas, se falarmos apenas nas que já estão em curso ou em contratação, contabilizamos 1 032 milhões de euros, ao que, acresce cerca de 160 milhões de euros de Sinalização e Telecomunicações já em contratação ou em curso, no regime conceção/construção. O investimento em projetos que estão em contratação ou em curso é de 6 milhões de euros”, acrescenta.
Regresso aos lucros
No exercício de 2021, a IP obteve um resultado líquido positivo de 14 milhões de euros, que contrasta com as perdas de 56 milhões sofridas em 2020.
O EBITDA cresceu 12% e fixou-se nos 497 milhões de euros.
A melhoria ficou a dever-se ao crescimento do tráfego nas infra-estruturas rodoviária e ferroviária que, mesmo atingir ainda os níveis anteriores à pandemia, permitiram aumentos de 52 milhões da contribuição do serviço rodoviário e de cinco milhões de euros da taxa de utilização da rede ferroviária.
Ao invés, a receita de portagens caiu 5%, ou 15 milhões de euros, à conta dos novos descontos introduzidos em Julho nas ex-SCUT, refere e empresa.
No final do ano, a dívida financeira da IP ascendia 4,145 mil milhões de euros, numa redução de 640 milhões face a 2020. Ao longo do exercício, o Estado procedeu a aumentos de capital num total de 1,613 mil milhões de euros.
Estamos em 2022 e a IP apresenta número de 2020, sempre atrasada nas obras é o estado de toda esta incompetência socialista que nos desgoverna há 20 anos, é Portugal no seu Pior, infelizmente, vergonha.