Com a Linha da Beira Alta fechada para obras, a Infraestruturas de Portugal (IP) promove no próximo 4 de Maio um seminário para “explicar” a importância da intervenção.
Nove meses é o tempo previsto para a conclusão da modernização da Linha da Beira Alta, integrada no Corredor Internacional Norte. No final, a IP promete a duplicação da capacidade de carga e a redução acentuada dos custos operacionais.
Enquanto a circulação ferroviária estiver interrompida, os comboios de mercadorias serão desviados para a Linha da Beira Baixa, com sobrecustos que os operadores pretendem sejam suportados pela gestora da infra-estrutura. E há sempre a dúvida sobre o cumprimento dos prazos, alicerçada no histórico da implementação da Ferrovia 2020.
No seminário do próximo dia 4 de Maio, o director de Empreendimentos da IP, José Carlos Clemente, explicará a intervenção de modernização na Linha da Beira Alta, avaliada em cerca de 500 milhões de euros, enquanto o consultor coordenador da unidade técnica de Prospectiva e Planeamento da PlanAPP, Francisco Furtado, falará da Linha da Beira Alta no contexto do Corredor Atlântico.
Participarão no debate o presidente do Porto da Leixões, Nuno Araújo, (e a APDL é a nova gestora do terminal rodo-ferroviário da Guarda, para ali desenvolver um porto seco), o director executivo da Associação Portuguesa de Empresas Ferroviárias, Miguel Rebelo Sousa (em representação de Medway, Takargo e Captrain), o director executivo da APAT, António Nabo Martins, e o director de Produção Centro da CP, Hermenegildo Rico.
O secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Santos Mendes, estará no início da sessão, às 15 horas, e Carlos Fernandes, vice-presidente da IP, e Pedro Moreira, vice-presidente da CP, farão o encerramento.