O presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), António Laranjo, garantiu hoje, no Parlamento, que o programa Ferrovia 2020 está “sensivelmente a meio” e ficará concluído em 2023.
Segundo António Laranjo, que foi ouvido na Comissão de Economia, o programa “está sensivelmente a meio”, com 42% dos investimentos previstos em contratação, 52% em projecto e 6% já concluídos.
O Ferrovia 2020 representa um investimento total nas infra-estruturas ferroviárias de 2,171 mil milhões de euros, dos quais 49% financiados pelo Estado – através do Orçamento do Estado – e 51% suportado por fundos
comunitários.
O objectivo, de acordo com o presidente da IP, é garantir que em 2020 todas as obras estarão no terreno para estarem executadas em 2023.
Em termos de empreitadas, de acordo com os dados trazidos à Comissão de Economia pela IP, 5% das obras estão actualmente concluídas, 37% estão em desenvolvimento e 58% em lançamento.
Entre os projectos, sinalizou António Laranjo, 69% estão concluídos e 31% em desenvolvimento.
250 milhões em 2020
A proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2020 prevê um investimento de 250 milhões de euros no Ferrovia 2020.
“No sector dos transportes, destacam-se os investimentos do Plano Ferrovia 2020, com montantes que deverão ascender a cerca de 2,2 mil milhões de euros até 2023, dos quais em 2020 se deverão concretizar 250 milhões de euros” lê-se no Relatório que acompanha o Orçamento do Estado para o próximo ano.
“Salientam-se as ligações internacionais Sul e Norte, com elevados montantes já em execução ou em fase de concurso de 480 milhões de euros até 2023 com uma previsão de execução de 202 milhões de euros em 2020”, detalha ainda o OE.
De acordo com o documento, “o investimento a realizar em 2020 visa a concretização da electrificação da Linha do Minho, das intervenções na Linha do Norte e na Linha da Beira Baixa, a obra em curso na nova linha entre Évora e
Caia – Corredor Internacional Sul (Sines-Caia). Estarão também em curso intervenções na Linha da Beira Alta (Corredor Internacional Norte), bem como intervenções para a modernização e electrificação da Linha do Oeste e Linha do Algarve”.
O Governo recorda que estes projectos “terão uma forte componente de co-financiamento europeu, através do Portugal 2020 ou de outros mecanismos e instrumentos europeus, tal como o Mecanismo Interligar a Europa”.
Esta é anedota do OE 2020, ele enganou-se, o FERROVIA 2020 NUNCA VAI ACABAR ANTES DE 2030, 1 vergonha !