A Infraestruturas de Portugal (IP) prevê adjudicar este ano 510 milhões de euros em obras na ferrovia e lançar concursos para mais cerca de 300 milhões.
Com o aproximar do termo do prazo para a execução do Ferrovia 2020, a IP acelera no lançamento e adjudicação das obras de modernização da rede ferroviária nacional. Este ano estarão em causa cerca de 800 milhões de euros.
De acordo com o “Negócios”, que cita uma fonte oficial da gestora de infra-estruturas, deverão ser adjudicados este ano 11 concursos lançados já no ano passado, avaliados em 410,9 milhões de euros. Em causa estão o avanço do Corredor Internacional Sul (subtroço Évora – Évora Norte e via e catenária no Évora – Elvas/fronteira) e intervenções nas linhas da Beira Alta, do Oeste, de Vendas Novas, de Sines, do Algarve e de Cascais, além do Sistema de Mobilidade do Mondego.
A IP propõe-se ainda lançar e adjudicar ao longo de 2021 concursos no valor de 99,7 milhões de euros, ainda relativos às linhas da Beira Alta e de Cascais e ao Sistema de Mobilidade do Mondego.
Com isso serão serão mais cerca de 510 milhões de euros de investimento na rede ferroviária nacional que poderão entrar em obra, assim aconteça a consignação.
Por falar em obra, a IP prevê para breve o arranque dos trabalhos em quatro frentes de obra na Linha da Beira Alta, relativos a concursos adjudicados ainda no ano passado, com valores que oscilaram entre os 43 e os 69 milhões de euros (casos dos troços Pampilhosa – Santa Comba Dão, Santa Comba Dão – Mangualde e Celorico da Beira – Guarda).
Ainda este ano, mas com desfecho só em 2022, a IP propõe-se lançar mais 13 concursos para a rede ferroviária. num montante global a rondar os 300 milhões de euros e em que se destacam a modernização da Linha do Norte entre Ovar e Espinho (avaliada em 75 milhões de euros) e a electrificação da Linha do Douro entre Marco de Canaveses e Régua.
Suponho que onde se lê “Ovar e Espanha” se deva ler “Ovar e Espinho”.