Eram 24, passarão a ser apenas 14 as administrações portuárias em Itália, em consequência da reforma do sector, prestes a entrar em vigor.
Ao cabo de mais de dois anos de preparação, Itália prepara-se para avançar com a reforma portuária. O texto, que começou a ser trabalhado pelo anterior ministro dos Transportes e das Infra-estruturas, Maurizio Lupi, e que foi revisto pelo actual titular da pasta, Graziano Delrio, reduz o número de autoridades portuárias e altera a sua denominação.
De uma assentada, o número de autoridades portuárias será reduzido de 24 para 14, fruto do reagrupamento de vários portos. Por exemplo, Savona será unificada com Génova, Piombino com Livorno, Olbia com Cagliari (ambas na Sardenha) ou Salerno com Nápoles.
Em consequência, as autoridades portuárias deixarão de ser chamadas assim para passarem a ser “autoridades de sistemas portuárias”. E como se isso não bastasse, os nomes dos portos desaparecerão das designações das respectivas autoridades. Por exemplo, os portos Génova e de Savona serão representados e geridos pela Autoridade do Sistema Portuário do Mar da Ligúria Ocidental.
A sede de cada autoridade portuária ficará estabelecida no porto mais representativo. Nos demais haverá um director de porto, nomeado pelo presidente da autoridade do sistema portuário respectivo, que continuará sendo escolhido pela tutela de entre candidatos indicados pelos representantes das instalações locais e regionais.