No ano passado, o mercado imobiliário industrial e logístico movimentou em Portugal 590 milhões de euros, estima a consultora JLL.
Aquele valor, que terá representado cerca de 18% do volume de investimento global no mercado imobiliário nacional, contrasta com os 100 milhões de euros de negócios de média nos últimos três anos, acrescenta a JLL.
JLL: imobiliário logístico continua em alta
Apo longo de 2022, foram transaccionados cerca de 450 mil metros quadrados de espaços industriais e logísticos (menos 25% face a 2021). Mais teriam sido não fôra crómica falta da oferta (que pressiona em alta os preços e os valores das rendas).
A JLL assinala uma maior pressão da procura em zonas mais próximas dos consumidores, por causa do crescimento do comércio online. Mas destaca também o surgimento de novas centralidades, nomeadamente na Margem Sul do Tejo e em particular no Montijo e Alchete.
No balanço de 2022 merece ainda referência a entrada no mercado de novos players, nomeadamente internacionais, como a Montepino e a Panatoni.
Para 2023, avança a JLL, o segmento “pode beneficiar das estratégias de relocalização dos hubs de produção e distribuição das empresas para mais perto do consumidor europeu”. Todavia, trata-se de um “mercado que continua marcado pela falta de oferta, com pressão sobre as rendas e emergência de zonas secundárias”.
A JLL destaca também que “da parte dos ocupantes, há um maior foco nos custos operacionais, o que deverá aumentar a procura por activos novos mais sustentáveis ou por activos existentes requalificados”.
