Os transitários estão preocupados com o impacto da JMJ 2023, desde logo, nos acessos ao terminal da Bobadela, alerta a APAT.
Em comunicado, a APAT diz da sua “preocupação, em especial, com as acessibilidades à área logística e industrial da Bobadela (em concreto, ao terminal da Bobadela, devido ao seu papel de interface) e ao eixo que desta se estende, quer até Alverca, já que se trata de uma zona de intensa utilização e com outlets logísticos variados, quer até Santa Apolónia, inclusivamente no contexto de acessibilidade ao Porto de Lisboa, infra-estrutura determinante no garante
do abastecimento das Ilhas”.
Sendo inevitáveis os transtornos que a realização das Jornadas Mundiais da Juventude causará na movimentação de pessoas e bens, a associação dos transitários diz ter inquirido, quer a tutela, quer “as entidades municipais envolvidas na realização do evento, a fim de ser informada dos potenciais constrangimentos”. Aparentemente sem sucesso, uma vez que reclama, no comunicado divulgado, “o plano de contingência que permita mitigar quaisquer entraves à fluidez do transporte de mercadorias e à plenitude das cadeias de abastecimento”.
A “APAT entende ser urgente a partilha, da parte da tutela, de oportuna informação sobre os planos de Mobilidade previstos, de modo a que a salvaguarda da integridade da atividade
transitária e do abastecimento de bens em todo o território nacional seja uma realidade”, reforça.
A associação termina reafirmando a sua disponibilidade para contribuir para a “resolução deste dossier” que “ajude o país, não só orgulhar-se da realização de tão afamado evento, como também de possuir uma mobilidade resiliente”.