O novo ministro das Infraestruturas propõe-se apresentar no prazo de três meses um plano de desenvolvimento dos portos.
“Estes três meses são obviamente necessários para nós. Há estratégias que vêm do passado e que importa consolidar a respeitar e há desafios novos e, portanto, este período é necessário para nós arrumarmos a casa, para estudarmos os dossiês, para termos as nossas ideias bem assentes”, apontou João Galamba, no final de uma reunião com estruturas sindicais representativas das administrações portuárias.
Para o ministro, antigo secretário de Estado do Ambiente e da Energia, os portos são “determinantes para a economia do país”, face ao papel das exportações e do comércio externo, mas podem melhorar em várias áreas.
O governante considerou que os portos podem ser mais eficientes, mais produtivos e podem melhorar a sua operação em áreas como a digitalização ou a transição energética.
“A digitalização é muito importante para a melhoria da eficiência operacional destas infra-estruturas e a transição energética pode ser também uma forma de reduzir significativamente custos, tornar os portos mais competitivos e também representar um conjunto de novas actividades”, sublinhou.
João Galamba salientou a produção eólica offshore, que “tem nos portos um dos seus pilares e, portanto, vai atrair muito investimento”.
Além disso, há também projectos de combustíveis sintéticos, como amónia ou metanol, que têm “uma componente fundamental de actividade portuária”, bem como o abastecimento de navios.
“Há grandes oportunidades para os portos. Quis discutir essas oportunidades e essa visão com os trabalhadores e dizer-lhes de forma muito clara que entendo que é uma grande oportunidade, um momento muito importante, onde os portos podem assumir o papel de que o país precisa para que a economia possa crescer e que, obviamente, tentamos construir esta estratégia, esta visão em forte colaboração e diálogo com os trabalhadores”, disse João Galamba
“Não construiremos esta agenda nas costas de trabalhadores, queremos envolvê-los, e esta reunião teve essencialmente esse objectivo: apresentar e ouvir também as preocupações dos trabalhadores”, referiu, acrescentando que foi “uma reunião que correu bastante bem”.
Joao Galamba ê a última oportunnidade para os portos e a ferrovia usarem o PRR até 2030. A incompetencia de Pedro Marques e Pedro .Nuno Santos foi vergonhosa para Portugal. Está quase tudo por fazer. É agora ou nunca até 2030 seja nas cidades de Lisboa e Porto seja nas 2 ligações, Norte e Sul, nos corredores até Espanha. Será que é mais 1 ministro a envergonhar os portugueses ?