João Neves assume amanhã, quarta-feira, a presidência do Conselho de Administração da APDL, sucedendo a Nuno Araújo.
Com João Neves manter-se-ão na gestão da APDL (portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo) os vogais Cláudia Soutinho (que assumiu interinamente a presidência) e Joaquim Gonçalves.
Para João Neves trata-se de um regresso a uma casa onde esteve cerca de 14 anos (saiu em 2013) e onde liderou a divisão de obras numa altura de grande actividade.
Engenheiro civil de formação, o até aqui presidente executivo das Águas do Alto Minho conta no seu curriculum com uma passagem pela MPDC, a entidade gestora do porto de Maputo, numa altura em que João Pedro Matos Fernandes, ex-presidente da APDL, também se encontrava em Moçambique.
A nomeação de João Neves para a liderança da APDL foi noticiada há já várias semanas, mas permaneceu incerta por alegadas disputas no seio das hostes socialistas locais e regionais do Porto e contestação mesmo no interior da própria administração portuária.
João Neves foi uma escolha de João Galamba, que sucedeu a Pedro Nuno Santos no ministério das Infraestruturas, para suceder a Nuno Araújo, nomeado por aquele e que optou por não ser reconduzido para um segundo mandato.
O novo presidente da APDL terá pela frente desafios vários, desde logo, o regresso à operacionalidade normal e a retoma do crescimento na movimentação de cargas, mas também a concretização de obras importantes como o novo terminal de contentores, o desenvolvimento do terminal ferroviário de Leixões e a criação do porto seco da Guarda, a continuação da aposta na digitalização e na transição energética, etc., etc..