A Janela Única Logística (JUL) entrará em produção no porto de Leixões no próximo sábado, dia 30, anunciou a APDL em comunicado.
Quatro anos depois das primeiras implementações da JUL nos portos nacionais, a tão aguardada sucessora da JUP chega, finalmente, ao porto de Leixões.
Uma novidade que “marca um passo significativo na modernização e eficiência dos processos logísticos no porto, reforçando o nosso compromisso com a inovação e a melhoria contínua dos serviços”, refere a administração portuária no texto a que o TRANSPORTES & NEGÓCIOS teve acesso.
Leixões foi, recorde-se, um dos impulsionadores da JUP. Mas depois perdeu protagonismo e, mais do que isso, foi “ultrapassado” por outros portos na implementação da JUL, nascida com a intenção de “sair” dos limites dos perímetros portuários e integrar os diferentes modos de transporte, os portos secos, etc..
Em Sines, por exemplo, a JUL entrou em produção em Outubro de 2020. A Lisboa chegou em Abril de 2021. Antes de Leixões, o último porto a aderir foi Viana do Castelo, em Março de 2022.
O “atraso” do porto nortenho mereceu fortes críticas, mas foi justificado pelos responsáveis da administração portuária com as especificidades de Leixões.
Por isso, di-lo agora em comunicado, a “implementação [agora anunciada] é o resultado de um trabalho rigoroso, que envolveu a realização de workshops dirigidos aos diversos stakeholders; formação especializada para garantir a preparação dos intervenientes e testes presenciais, exaustivos, em ambiente de pré-produção, que permitiram avaliar o grau de maturidade da implementação e decidir a entrada em produção”.
Ainda assim, ainda amanhã, quarta-feira, haverá mais uma sessão de esclarecimentos.
E porque “como em qualquer outra migração de sistemas operativos, podem ocorrer problemas e anomalias que causem atrasos no normal funcionamento da Portaria Principal do Porto de Leixões (…) durante esta fase de transição, e nas semanas seguintes à entrada em produção, será assegurado o apoio técnico através dos habituais canais de comunicação, por equipas da APDL, concessionários e fornecedores, que se manterão em total disponibilidade na APDL”, garante a administração portuária.
Aleluia!!!
É muitíssimo TRISTE ver o porto galego de VIGO a “COLAPSAR” literalmente por exesso procura e SIMULTANEAMENTE ver o porto de Leixões por falta de procura, ambos “tão perto e tão longe” ! Unica e exclusivamente por falta de investimento público de sucessivas administrações incapazes e incompetentes sem qualquer visão de longo prazo. O NORTE precisa urgentemente que à Yilport lhe seja dada autorização IMEDIATAMENTE para que ampliação dos terminais sejam aumentados com a concessão necessâria de 75 anos, TANTÍSSIMAS VEZES ANUNCIADAS MAS QUE AINDA NUNCA foram concretizadas até hoje, aumentando cada vez mais a diferença do NORTE FAÇE À GALIZA. Será que, passados, PDR 2020, PRR, PDR 2030, tantas décadas, somos tão incompetentes que não vamos conseguir realizar esta obra a bem do NORTE !?…