Klaus-Michael Kuehne aumentou a sua participação na Lufthansa, de 15% para 17,5%, com isso reforçando a sua posição de maior accionista da companhia, agora totalmente privada.
O Estado alemão vendeu os 9,92% do capital da Lufthansa que ainda detinha na sequência do resgate da companhia alemã, em Junho de 2020. Klaus-Michael Kuhene aproveitou a operação para juntar mais 2,5% da companhia à sua participação.
Em Junho de 2022, Berlim ajudou a Lufhansa com 5,7 mil milhões de euros e investiu 306 milhões de euros na compra de acções, que lhe garantiram uma posição de 20% na estrutura accionista.
Em Novembro do ano passado, a companhia aérea germânica anunciou o pagamento integral da ajuda pública, e em Julho deste ano Berlim vendeu sensivelmente metade da sua posição accionista. E agora vendeu o resto.
No balanço da operação, a compra das acções, por 306 milhões de euros, e a sua posterior revenda, por 1,07 mil milhões de euros, rendeu aos cofres públicos alemães um lucro bruto de 760 milhões de euros.-
Quanto a Klaus-Michael Kuhene, o dono da Kuhene + Nagel e maior accionista da Hapag-Lloyd, terá garantido agora um lugar no Conselho de Supervisão da Lufthansa.