A Kuehne Holding, de Klaus-Michael Kuehne, e a EQT Future vão comprar 35% da Flix, a casa-mãe da FlixBus.
Depois da Kuehne+Nagel, da Hapag-Lloyd, da Lufthansa e tantos outros investimentos na área dos transportes e logística, Klaus-Michael Kuehne prepara-se para entrar no negócio de travel tech, através da Flix.
O acordo hoje anunciado pela Flix, EQT e Kuehne Hokding prevê um investimento imediato na holding e a compra programada de participações de actuais accionistas “a fim de criarem uma participação de referência de longo prazo na Flix”, refere o comunicado emitido a propósito.
“Não poderíamos pedir melhores parceiros para embarcar no próximo capítulo da jornada da Flix”, afirmou, citado no texto, André Schwämmlein, CEO and co-fundador da Flix.
“Sendo um dos maiores investidores estratégicos no sector dos transportes e mobilidade, a Kuehene Holding dá agora mais um passo no mercado do transporte colectivo em autocarro. Com o modelo de funcionamento comprovado de asset-light da Flix, vemos grandes sinergias com os nossos outros investimentos no sector dos transportes. Para além disto, queremos apoiar a expansão estratégica da sua rede internacional. Estamos a dar continuidade ao enorme sucesso que a Flix alcançou ao posicionar o autocarro como o mais importante meio de transporte sustentável – há mais de uma década na Europa e agora também no estrangeiro”, disse,por seu turno o chairman da Kuehne Holding, Karl Gernandt.
Lançada em 2013, a Flix opera hoje em 43 países (os últimos foram o Chile e a Índia), em quatro continentes, com as marcas FlixBus, FlixTrain, Kamil Koç e Greyhound.
No ano passado, a holding cresceu 30% nas receitas totais e atingiu pela primeira vez a marca dos dois mil milhões de euros. O EBITDA ajustado foi de 104 milhões de euros.
Os projectos imediatos de expansão passam pela entrada em novos mercados e pelo reforço dos actuais, caso de Portugal, sempre apontando a liderança.