Acabada cumprir uma década e com uma facturação de 100 milhões de euros, a KLog projecta acelerar nos próximos cinco anos e chegar aos 250 milhões de receitas.
2021 foi o melhor ano da (ainda) curta história da KLog (fez em Julho dez anos). Face a 2020, cresceu 15 milhões de euros (14 milhões na área da logística e um milhão na área dos transportes) e superou a fasquia dos 90 milhões de euros.
Mas a ideia é não ficar por aí. Citado em comunicado, Egídio Lopes, administrador executivo da empresa, diz que “o foco para os próximos anos manter-se-á na consolidação dos negócios já existentes, com vista a potenciar a sua rentabilidade e passará, num segundo momento, por expandir as instalações, abrindo centros logísticos em países como Espanha e Polónia, onde temos operações”.
“A meta está definida: queremos que a KLog atinja, nos próximos cinco anos, um volume de negócios de 250 milhões de euros em Portugal, Espanha e Itália. E estamos a trabalhar para que tal seja possível”, acrescenta.
O negócio intermodal representa já cerca de 70% da facturação global do grupo (20% o aéreo e o marítimo, e 10% o rodoviário) e é aí que se concentrará o maior esforço de crescimento,
Em entrevista ao “Negócios”, Egídio Lopes anunciou para Outubro o arranque de um corredor ferroviário “entre o Sul de França, junto à fronteira com Espanha, e a Polónia” , e de um outro entre a Catalunha e a Polónia”, com uma capacidade semanal global “de 350 cargas” de exportação e importações, ambos alavancados pela Ikea e Inditex.
A KLog emprega mais de 130 colaboradores, tem instalações no Porto e em Lisboa e opera com uma frota de 50 camiões, 350 reboques, 200 chassis, 50 contentores e 20 veículos ligeiros.