O presidente da CIM de Leiria pede ao Governo para equacionar a Ota e Alverca para o novo aeroporto de Lisboa. O presidente da CIM de Coimbra apoia.
“É o momento de conseguir tomar as decisões correctas e implementá-las de maneira rápida. E, por isso, a nossa posição – e que já está a ser debatida com outras CIM – é que o Governo deverá, uma vez que deu abertura a um debate profundo sobre esta matéria nos próximos tempos, incluir novamente na análise a solução a Norte do Tejo”, neste caso Alverca e Ota, afirmou à “Lusa” Gonçalo Lopes, presidente da CIM e também da Câmara de Leiria.
Para o autarca, a solução é aquela que, do ponto de vista económico e ambiental, “foi, durante muito tempo, nomeadamente a Ota, classificada como uma das melhores propostas”.
“Se queremos ser práticos, rápidos e, sobretudo, a pensar na sustentabilidade económica da infra-estrutura, uma vez que grande parte dos utilizadores do Aeroporto Internacional de Lisboa são da margem Norte do Tejo e não seria necessário construir uma ponte, nem uma linha de TGV com tanta urgência ou por esse motivo, faz todo o sentido – tendo em conta a crise que estamos a viver, mas, por outro lado, a importância que o turismo tem para a nossa economia – que se equacione a solução de Alverca e da Ota”, declarou.
Questionado sobre se na eventualidade de serem equacionadas as localizações da Ota e Alverca a abertura ao tráfego civil da Base Aérea de Monte Real, em Leiria, como tem pugnado a Câmara, perde força, Gonçalo Lopes contrapôs que “são coisas totalmente diferentes”, estabelecendo um paralelismo entre campos de futebol para a Liga dos Campeões e para a III divisão nacional.
“Esta infra-estrutura [futuro aeroporto], temos de a pensar para servir o país e não um determinado tipo de região”, realçou, adiantando que os aeroportos regionais são “estruturas pequenas, de baixa operação, para servir charters”.
Opinião semelhante tem o presidente da CIM da Região de Coimbra. “Esta solução [aeroporto de Lisboa a Norte do Tejo] vai ter de ser discutida. É aquela que melhor serve a região Centro e o resto do país”, declarou à “Lusa” Emílio Torrão, que é também presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.
“Esta solução vai ter de ser discutida. É aquela que melhor serve a região Centro e o resto do país”, declarou à agência Lusa Emílio Torrão, que é também presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra.
Além de Leiria, integram esta CIM os Municípios de Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Marinha Grande, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós.
Já a CIM da Região de Coimbra reúne os 17 municípios do distrito de Coimbra (Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Penacova, Penela, Pampilhosa da Serra, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares), além de Mortágua (Viseu) e Mealhada (Aveiro).
A simpática cidade do rio Liz que se mentalize que vai ficar sem a estação da linha de alta velocidade porque o aeroporto vai para Santarém e que também , deve ser o grande preocupação camufulada com esta notícia, vai preder a região oeste para a nova NUT II do Ribatejo e Oeste.
A cidade do Lis vai ficar sem o seu apeadeiro da linha de alta velocidade se como tudo indica o aeroporto for para Santarém. É essa a grande preocupação deles.