A Câmara de Leiria quer um renovado serviço público de transporte de passageiros a partir de 1 de Janeiro. Dispõe-se a pagar 18 milhões de euros.
O lançamento do concurso público internacional para a concessão da operação do serviço Mobilis foi decidido na última reunião do Executivo camarário de Leiria.
De acordo com o comunicado emitido a propósito, o futuro concessionário terá de operar desde o início com uma frota de sete autocarros eléctricos (que subirão para 13 a partir de Setembro) e seis autocarros a diesel.
A idade média da frota não poderá ultrapassar os dez anos, e nenhuma viatura poderá ter mais de 14, acrescenta-se.
A rede do Mobilis será a actual, com nove linhas, sendo que três (linhas 1 (Estação), 2 (Hospital) e 9 (uMOB – Politécnico)) terão de ser reforçadas em autocarros e horários.
Uma décima linha deverá ser lançada em Setembro de 2025, “entre a futura Central de Mobilidade de Leiria e os parques de estacionamento gratuito na zona das Olhalvas (existente) e junto à Rotunda D. Dinis (em fase de projecto), cujo percurso deverá incluir passagem por alguns dos serviços públicos relevantes, como sejam a Câmara Municipal e Segurança Social, a Loja de Cidadão e o Teatro José Lúcio da Silva”, refere ainda a autarquia.
Outro critério será “a conexão ao Leiria Smart City, ou seja, ao sistema informativo que permite a georreferenciação de toda a frota, bem como ter acesso a determinados dados em tempo real, nomeadamente a horários e eventuais atrasos”.
O contrato de concessão terá a duração de oito anos, prevendo o município pagar 18,1 milhões de euros pelo serviço prestado.
O arranque das operações está previsto para 1 de Janeiro do próximo ano.