O porto de Leixões atingiu em 2017 o seu melhor resultado de sempre, com 19,5 milhões de toneladas movimentadas, impulsionado pelos granéis líquidos e pelo ro-ro. Os contentores recuaram 4%.
O resultado alcançado representa um crescimento de 1,2 milhões de toneladas (8%) relativamente a 2016 e supera em 725 mil toneladas (4%) o anterior máximo, conseguido em 2015.
O maior contributo para o resultado recorde foi dado pelos granéis líquidos ao avançarem 18% para um máximo de sempre de 8,8 milhões de toneladas. Em 2016, a movimentação daquele tipo de cargas no porto nortenho foi afectada pela inoperacionalidade da monobóia oceânica (o que desviou tráfego para Sines) mas em 2017, com a situação normalizada, não só se recuperaram as perdas como se superou o máximo de 2015 (8,35 milhões de toneladas).
Recorde foi também a movimentação de cargas ro-ro, que pela primeira vez superou o milhão de toneladas (1,1 milhões), a crescer 18% em termos homólogos.
Contentores recuam 4%
A impedir maiores ganhos, a carga contentorizada recuou 3% para 6,2 milhões de toneladas, com 633 637 TEU (menos 4%) processados.
Os números de 2017 ficam abaixo dos de 2016 (658 361 TEU), mas então o resultado foi empolado pela transferência de cargas de Lisboa, por força das greves que ali aconteceram. Em 2015, Leixões movimentou 623 748 TEU.
Em baixa esteva também a carga geral fraccionada, com um resultado final de 1,1 milhões de toneladas, 6% aquém do realizado em 2016.
Já os granéis sólidos cederam 1%, tendo fechado o ano nos 2,4 milhões de toneladas.