O BEI vai financiar com 60 milhões de euros a melhoria das acessibilidades marítimas do porto de Leixões. O contrato foi ontem assinado.
A obra em causa consiste no aprofundamento do canal de acesso ao porto de Leixões e no prolongamento do quebra-mar existente, para facilitar o tráfego marítimo existente e permitir o acesso a navios de maiores dimensões.
Inicialmente orçadas em cerca de 130 milhões de euros, as obras, em curso, deverão afinal rondar os 190 milhões de euros, numa escalada justificada com a carestia resultante da conjuntura internacional e da guerra na Ucrânia. Na prática, o montante emprestado pelo BEI servirá para “tapar o buraco” nas contas.
Com as novas acessbilidades marítimas, o porto de Leixões poderá ser escalado por navios de 300 metros de comprimento, 40 metros de boca e 13,7 metros de calado, com uma capacidade de cerca de 5 000 TEU, acompanhando assim, de algum modo, o crescimento da dimensão média da frota mundial (nomeadamente de porta-contentores) e evitando a “ratoeira” do efeito cascata do aumento das frotas nos diversos tráfegos.
“Este é o investimento mais estruturante para o Porto de Leixões, realizado nos últimos anos, mas, mais ainda, um dos mais importantes para a região Norte e para Portugal. O potencial de crescimento que este investimento nas acessibilidades vem promover é particularmente crítico para o segmento dos contentores, beneficiando, também, os outros segmentos de mercado, como os granéis sólidos, sobretudo os agro-alimentares, de forma a garantir uma resposta eficiente às necessidades das empresas do hinterland”, realçou o presidente da APDL, João Pedro Neves, na cerimónia de assinatura do contrato.
Esta não é a primeira vez que o BEI financia investimentos nas infra-estruturas marítimas nacionais, e não será certamente a última, a avaliar pelas palavras do ministro João Galamba: “Esta relação de cooperação será reforçada nos próximos anos, considerando a necessidade de realizar investimentos avultados nos portos para cumprir a nova visão estratégica que definimos para o sector. Neste âmbito, são de realçar os investimentos que visam dotar as infraestruturas portuárias de capacidade para o desenvolvimento dos projetos do eólico offshore e também os investimentos que pretendem responder ao desafio da transição energética e digital”, disse o titular da pasta das Infraestruturas.
O porto de Leixões, por culpa do desgoverno PS, está quase paralisado por ainda nao ter feito obra com a concessao ao operador Yilport do terminal de contentores para rapidamenteresolver este GARGALO operacional gigantesco, CHEGA PS !
… rapidamente resolver …
… rápido recrutem este sr, L.P. para 4º secretário da A.P.D.L. para o abre e fecha a porta da estupidez militante que por aí anda …
repito aquilo antes dito, se a estupidez pagasse impostos, Portugal não seria um País deficitário ….
CONTINUA A SER PRECISO AVISAR A MALTA — UM ABRAÇO DO ZÉ DO MALHO