Foi hoje consignada a empreitada de modernização de via e catenária da Linha de Cascais, essencial para que deixe de ser uma “ilha” na rede ferroviária nacional.
Três meses depois de conhecidos os vencedores do concurso – a espanhola Comsa e a sua participada portuguesa Fergrupo – e obtido o visto do Tribunal de Contas, avançou hoje mais uma frente de obra da modernização da Linha de Cascais.
O investimento previsto é de 31,6 milhões de euros (acrescidos de 2,7 milhões para a fiscalização). O prazo para a execução dos trabalhos é de 730 dias, ou dois anos, o que atira o final da obra para o final de 2024. Se tudo correr bem.
Os trabalhos a realizar contemplam a substituição integral da catenária existente entre as estações de Cais do Sodré (inclusive) e Cascais (exclusive), preparando-a para a migração do atual sistema de electrificação de 1,5 kV em corrente contínua para 25 kV em corrente alternada (a regra na rede ferroviária nacional) e a “configuração das vias nas estações de Algés, Oeiras, Carcavelos, São Pedro e Cascais, instalação da nova ligação nascente ao Parque de Material Circulante de Carcavelos, e instalação de novos desvios em plenas vias existentes (Santos, Belém e Santo Amaro)”, refere a Infraestruturas de Portugal, em comunicado.
A CP tem em curso um processo de aquisição de 117 UTE, das quais 34 destinar-se-ão precisamente à Linha de Cascais.