O Governo autorizou a Infraestruturas de Portugal (IP) a avançar com a electrificação da Linha do Douro até à Régua, dependendo do co-financiamento da UE a 70%.
Foram publicadas em Diário da República as autorizações de repartição dos encargos relativos à modernização da Linha do Douro, entre o Marco de Canaveses e a Régua.
O investimento previsto ascende a cerca de 100 milhões de euros (+IVA), sendo 79 milhões de euros relativos à execução da electrificação e túneis, e 12,5 milhões correspondentes à instalação da subestação de tracção de Bagaúste.
De acordo com a repartição os encargos prevista, o investimento arrancará em 2023 para terminar em 2025.
A realização da despesa fica condicionada à obtenção de “financiamento europeu com candidatura aprovada”, “não devendo a comparticipação pública nacional ultrapassar um co-financiamento de 31,02 % do contrato”, é fixado nas portarias.
A electrificação da Linha do Douro até à Régua é uma velha aspiração da região. A modernização avançou com o troço Caíde – Marco de Canaveses, que se revelou um caso de estudo do que pode (mas não deve…) correr mal numa iniciativa semelhante.