Três anos é o prazo previsto da electrificação da Linha do Douro entre o Marco de Canaveses e a Régua. O anúncio do concurso foi hoje publicado em Diário da República.
Tal como prometido, há dias, pelo ministro das Infraestruturas aos membros da CIM Douro, o concurso para a electrificação do troço da Linha do Douro entre o Marco de Canaveses e a Régua foi mesmo lançado no início de Junho. Em causa está a electrificação de mais 43 quilómetros da Linha do Douro, o que permitirá à CP passar a oferecer o serviço Intercidades até à Régua, no coração do Douro vinhateiro.
O investimento previsto é de 118 milhões de euros. Entre as intervenções relevantes a fazer estão, de acordo com a Infraestruturas de Portugal (IP), a renovação Integral de via nas estações de Juncal, Mosteirô, Aregos, Ermida, Rede, Godim e Régua, infraestruturas para a instalação dos sistemas de Sinalização Electrónica e Telecomunicações, o rebaixamento de plataforma para electrificação e/ou substituição de 4 passagens superiores sem gabarito vertical, a uniformização dos comprimentos e alturas das plataformas das estações e apeadeiros e, claro, a electrificação total do troço.
O prazo para a apresentação de propostas é de 90 dias. 120 dias é o tempo máximo estimado para a decisão do concurso. 1 095 dias será o tempo para fazer as obras depois da consignação.
Entretanto, também hoje a IP fez publicar o anúncio para o projecto de execução da adaptação e substituição das pontes metálicas no âmbito da electrificação do troço Marco – Régua. O preço-base é de 2,5 milhões de euros e o prazo de execução de 540 dias.
A electrificação deste troço da Linha do Douro inscreve-se ainda no Ferrovia 2020, apesar de só dever estar concluído, de se tudo correr pelo melhor, no arranque de 2027.