António Costa inaugurou hoje o último troço electrificado da Linha do Minho e anunciou a “revolução” no transporte de mercadorias.
Com mais de um ano de atraso, mas nem assim com os trabalhos concluídos, foi hoje oficialmente inaugurada a Linha do Minho electrificada entre Viana do Castelo e Valença.
A partir de agora, os comboios eléctricos podem circular, sem interrupções até à fronteira. E com isso ganham os passageiros: 15 minutos no trajecto entre o Porto e Valença e a comodidade da ausência de transbordos.
Mas o maior beneficiado com o investimento de 86,4 milhões de euros na modernização e electrificação da linha entre Nine e Valença será mesmo o transporte ferroviário de mercadorias, A tal ponto que o primeiro ministro falou hoje numa “grande revolução”.
A Linha do Minho pode agora acomodar 20 comboios de 750 metros por dia, contra os 15 dias comboios de 300 metros de até aqui. O que, na prática, significa triplicar a capacidade de transporte.
A “nova” Linha do Minho (134 quilómetros de extensão) foi hoje inaugurada, mas apesar do atraso acumulado ainda falta concluir os sistemas de sinalização e segurança, que só deverão estar prontos lá para o final do ano. Enquanto isso, continuará a valer o telefone para avisar as estações seguintes do avanço dos comboios, a partir de Viana do Castelo…
Indisponíveis estão também, para já, as novas carruagens Arco, adquiridas à Renfe e recupradas, mas que ainda aguardam a certificação europeia.