Era para ter sido em Dezembro, mas só agora foi assinado o protocolo para a realização dos estudos de avaliação preliminar da viabilidade da denominada Linha do Vale do Sousa.
O protocolo envolve a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa), a Infraestruturas de Portugal (IP), a Área Metropolitana do Porto e as câmaras de Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Valongo, cujos municípios serão servidos pela futura Linha do Vale do Sousa.
O protocolo prevê a realização de quatro estudos, dos quais três ficarão a cargo da IP e um será responsabilidade das autarquias.
A IP encarregar-se-á de um estudo das condições para implementação de um sistema ferroviário, incluindo o seu modelo de exploração, para avaliar traçados, localização das estações, frequências de serviço, custos e impacto da nova linha na estrutura horária existente e a eventual necessidade de reforço da rede; um estudo de viabilidade técnica e ambiental, para avaliar a exequibilidade, do ponto de vista da engenharia, das soluções de comboio pesado e ligeiro; um estudo de procura potencial de passageiros; e uma análise de custo-benefício, para verificar a viabilidade do projecto, tendo em consideração os custos estimados resultantes do estudo de viabilidade técnica e ambiental e as conclusões do estudo de procura.
As autarquias ficarão encarregues do estudo de procura, através do qual se pretende determinar, com maior exactidão e contexto envolvente, o potencial de passageiros associados à implementação do projecto.
Na verdade, sublinha a CIM do Tâmega e Sousa em comunicado, “os estudos já se encontram na fase inicial de execução”.
Os prazos para a realização dos diferentes estudos variam entre os três e os 18 meses. A “última palavra” sobre a viabilidade do projecto caberá à Infraestruturas de Portugal.
A construção da nova Linha do Vale do Sousa está prevista no Plano Nacional de Investimentos (PNI-2020/2030).
O eixo proposto liga Valongo (a partir da Linha do Douro) a Felgueiras, numa distância de 37 quilómetros, sendo possível uma extensão a Amarante e, a partir daí, o fecho do anel com a Linha do Douro, mediante a reactivação da Linha do Tâmega, entre Amarante e a Livração, encerrada em Março de 2009, quando completou 100 anos.
Respeitante a este projecto da Linha do Vale do Sousa e reactivação do troço da Linha do Tâmega, entre Livração e Amarante, tem viabilidade desde que haja vontade política!? A ferrovia, é um elemento fundamental para o progresso das regiões e quiçá, abrir também ao tráfego de mercadorias?!!! Força com o projecto!