Seiscentos milhões de euros é o novo preço que o Metropolitano de Lisboa se dispõe a pagar pela Linha Violeta, linha de metro de superfície que há-de ligar Odivelas a Loures, em 2029.
Depois da primeira tentativa falhada (por ninguém aceitar o valor proposto de 450 milhões de euros), em Março do ano passado, o Metropolitano de Lisboa lançou hoje um novo concurso para a concretização da Linha Violeta, por 600 milhões de euros (mais 77,5 milhões para expropriações e assessorias). Os interessados têm 45 dias para apresentar as respectivas propostas.
Em causa está a concepção e construção da infra-estrutura (incluindo o parque de de material e oficinas), o fornecimento do material circulante (do tipo light rail) e a manutenção de todo o sistema por um período de três anos.
A Linha Violeta terá uma extensão de 11,5 quilómetros., ao longo dos quais se situarão 17 estações, a maioria (12) à superfície.
O Metropolitano de Lisboa prevê uma procura de “cerca de 9,5 milhões de passageiros” logo no primeiro ano de operação, o que deverá permitir retirar das ruas “cerca de 3,8 milhões de viaturas individuais” e evitar a emissão de “4,1 mil ton de CO2”, refere a operadora em comunicado.
O investimento será financiado “pelo Plano de Recuperação e Resiliência, pelo Fundo Ambiental, pelo BEI – Banco Europeu de Investimento, por fundos europeus e pelo Orçamento do Estado”.