A liquidação do grupo La Seda de Barcelona, com a venda controlada de activos, não deverá afectar a actividade da Arlant PTA de Sines, apesar da importância do grupo catalão como cliente da subsidiária nacional.
A unidade industrial de Sines é detida a 41% pela La Seda de Barcelona. O restante está nas mãos do Fundo de Recuperação da ECS, da Caixa Capital e da Inocapital. A produção é escoada essencialmente para quatro fábricas da petroquímica catalã em Barcelona, em Itália, na Grécia e na Turquia.
Mantendo-se ou não na órbita da La Seda de Barcelona, aquelas fábricas deverão continuar a comprar o PTA da Artlant de Sines. Mas ainda que tal não aconteça, a unidade portuguesa não deverá encontrar dificuldades em escoar a produção… assim garanta as condições financeiras para continuar a laborar. O que poderá passar pela entrada de novos accionistas.
A Artlant PTA tem uma capacidade instalada de 750 mil toneladas/ano de PTA. A produção destina-se exclusivamente à exportação, sendo escoada pelo porto de Sines, em contentor, maioritariamente na MSC, que assegura a gestão de toda a cadeia logística de inbound/outbound da unidade industrial.
De acordo com o “Negócios” de hoje, salvar a Artlant de Sines é a prioridade da CGD, credora da La Seda e accionista da unidade portuguesa.