Desde hoje, o porto de Lisboa tem um novo serviço para a Costa Leste da América do Sul, operado conjuntamente pela COSCO, OOCL e ONE.
O novo serviço, semanal, foi anunciado em Julho passado e hoje concretizou-se, como previsto, a primeira escala, com a chegada do Xin Chong Qing, um porta-contentores com 263,23 metros de comprimento, 32,2 metros de largura e capacidade para 4 051 TEU. Chegou cerca das 7 horas e zarpou ao início da tarde em direção a Santos, com passagem por Algeciras, numa viagem de apenas 14 dias.
A operação será assegurada por oito navios, com capacidades na casa dos 3000-4000 TEU, com a COSCO e a OOCL a garantirem metade da capacidade e a ONE o resto.
As escalas em Lisboa deverão acontecer, por regra, às segundas-feiras. A rotação completa do serviço é a seguinte: Roterdão, London Gateway, Hamburgo, Antuérpia, Lisboa, Algeciras, Santos, Paranaguá, Montevideu, Buenos Aires, Itapoa, Paranaguá, Santos, Rio de Janeiro, Algeciras e regresso a Roterdão.
“Esta rota, da Europa à Costa Leste da América do Sul, vem reforçar a ligação de Lisboa a este continente e, em particular, ao Brasil, um dos mercados mais importantes para o Porto de Lisboa. Com mais esta solução aumentamos o nosso potencial para contribuirmos para o aumento das exportações nacionais, com um menor tempo de viagem marítima entre os dois continentes”, sublinhou o presidente da APL, Carlos Correia, citado em comunicado.
E, na verdade, este é um desafio à capacidade exportadora nacional, uma vez que actualmente as importações representam cerca de 90% do tráfego anual de mercadorias entre Lisboa e o Brasil, que atinge cerca de 1,5 milhões de toneladas/ano.
No porto de Lisboa, as escalas acontecem no terminal de contentores de Alcântara, operado pela Liscont (Yilport), que tem captado mais serviços desde que modernizou os equipamentos, com natural destaque para os quartos pórticos de cais super post panamax.
Espero que não seja como todos os outros serviços lançados este ano pela CMA CGM, como o Amerigo, o INDAMEX e o MEX, estes dois últimos com apenas uma escala em todo o ano. Alguém sabe porquê? Talvez seja apenas uma manobra de marketing para justificar o investimento nas novas gruas?
O desgoverno de Costa demorou 9 snos a fundir a Transtejo & Soflusa os mesmos 9 anos que a DHL já demorou a licenciar o novo HUB da DHL, vergonha.